Os vereadores da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes participaram nesta sexta-feira, 23, da cerimônia de reinauguração da creche CEIM (Centro de Educação Infantil Municipal) Prof. João Gualberto Mafra Machado, em Jundiapeba.
Com R$ 800 mil em investimentos, foram recuperados pisos, azulejos, janelas, portas, fiação elétrica, peças de cerâmica dos sanitários, entre outros utensílios.
A unidade escolar havia sido entregue durante a pandemia e, sem aulas por causa da Covid-19, acabou sofrendo com furtos e vandalismo.
Desde março, a creche está funcionando, atendendo a 243 crianças de zero a seis anos. Estiveram no evento o presidente do Legislativo, Marcos Furlan (PODE), o presidente da Comissão Permanente de Educação, Clodoaldo de Moraes (PL), e um de seus integrantes, o vereador Johnross (PODE).
Além deles, a Câmara foi representada pelos parlamentares Zé Luiz (Sem partido), Osvaldo Silva (REP), Eduardo Ota (PODE) e Carlos Lucarefski (PV).
Furlan falou em nome do Legislativo. “Fico muito feliz por esta obra. O prefeito Caio Cunha tem se preocupado tanto com novos investimentos como com os espaços já existentes. Infelizmente, essa creche foi deteriorada. Mas as reformas foram feitas, e agora as crianças serão brilhantemente atendidas. Vocês podem contar com os 23 vereadores no que for preciso para engrandecer a nossa Cidade”.
Já o prefeito Caio Cunha (PODE) explicou o porquê da necessidade da restauração do imóvel. “Em dois anos e meio, já inauguramos cinco creches e estamos revitalizando esta, que, infelizmente, foi tão vandalizada a ponto de custar aos cofres públicos R$ 800 mil em sua recuperação”
Cunha ressaltou ainda a melhoria feita nos uniformes escolares da rede municipal. “Depois de muita luta, conseguimos entregar uniformes completos. Antigamente, o kit tinha apenas duas camisetinhas. Agora, as crianças recebem calça, bermuda, camiseta, moletom e até meias”.
O prefeito lembrou que a creche havia sido entregue na gestão anterior, na época da pandemia. Por ficar vazia durante alguns meses, a unidade acabou sendo alvo de furtos e vandalismo.
“Nesse período, não houve aulas, e a vandalização foi muito grande. Roubaram torneiras, peças de cerâmica dos sanitários, fiação elétrica etc. Mais do que os roubos, o prejuízo maior foi causado pelo vandalismo. A depredação exigiu mais intervenções, o que acabou na necessidade de um investimento alto, de R$ 800 mil”, disse.
A secretária Municipal de Educação, Patrícia Helen Gomes dos Santos, disse que o Município pretende alcançar a excelência em cuidados com as crianças.
“Inauguramos hoje um prédio muito moderno e sustentável, que trará diversas melhorias que foram olhadas com primor para valorizar a primeira infância. Duzentos e quarenta e três alunos serão atendidos nesta unidade, ou seja, serão 243 oportunidades de transformação de vidas”.
Escola Viva Jundiapeba deverá ser entregue em dezembro
Ao final da reinauguração, o prefeito Caio Cunha (PODE) disse que está prevista para dezembro a entrega da Escola Viva Jundiapeba, em construção no bairro de mesmo nome.
“Fui muito criticado no começo por causa da escola Viva Jundiapeba. Isso porque é um projeto ousado, que vai além da educação comum. A unidade terá biblioteca, quadra poliesportiva e uma piscina. Piscina não é só lazer: é também esporte, educação e saúde. Nossa ideia é oferecer aulas de natação para toda a comunidade quando nossas crianças não estiverem estudando”.
Ainda de acordo com o mandatário do Executivo mogiano, a expectativa é iniciar as aulas no novo local no começo de 2024. “A obra está concluída em 20%. Nossa meta é entregar em dezembro para começar as aulas em fevereiro. Isso se as chuvas ajudarem, já que elas atrapalham o andamento da construção”.
Botujuru terá unidade no mesmo modelo
Caio Cunha disse também que outra escola no mesmo modelo da Viva Jundiapeba será inaugurada no Botujuru. “Queremos espalhar esse modelo para diversos pontos da Cidade. Logo depois de abrir a de Jundiapeba, vamos lançar uma unidade lá no Botujuru. Serão escolas com método novo de aprendizagem, com estruturas mais amplificadas, com bibliotecas, quadras poliesportivas e piscinas. Queremos levar as mesmas oportunidades dos bairros centrais para as nossas periferias”.
Cunha explicou que o terreno onde será instalada a escola Viva Botujuru passa por processo de desapropriação. “Em breve, vamos começar o processo de licitação. A obra deverá contar com método sustentável de construção”, esclareceu.
