Em sessão ordinária nesta terça-feira, 30, a Câmara Municipal de Mogi das Cruzes aprovou o Projeto de Decreto Legislativo n° 17/2023, que outorga o título de cidadão mogiano ao engenheiro civil, jornalista e advogado Francisco Alves de Lima.
Bisavô, avô e pai de seis filhos, Alves de Lima receberá a mais elevada honraria municipal por iniciativa do vereador Policial Maurino (PODE).
“Doutor Francisco é uma pessoa que está há muito tempo em Mogi das Cruzes. Por meio de suas três funções, ele tem feito muita diferença para nossa Cidade. Isso sem contar na questão social, como a ajuda dada por ele a entidades beneficentes. Ele merece ser reconhecido como mogiano tanto pelo que já fez pelo Município como pelo que Alves de Lima certamente ainda vai fazer em prol de nossa Cidade”, disse Maurino.
Francisco Alves de Lima - Biografia
Nascido em 25 de junho de 1939 na Paraíba, Alves de Lima foi o sétimo filho de 13 irmãos. Em razão da pobreza quase que absoluta da família, eram considerados como nômades, pois mudavam constantemente de local, buscando a mera sobrevivência, foi alfabetizado ainda na infância na pequena cidade de Umbuzeiro, a qual tornou-se famosa por ser a cidade de nascimento do jornalista Assis Chateaubriand.
Mesmo em tenra idade, aos 10 anos, e semianalfabeto, conseguiu compor o seu primeiro poema, inspirado nas obras do famoso e referido jornalista Assis Chateaubriand.
Em 1956, quando ainda era adolescente, ele resolveu se mudar para Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde serviu ao Exército por três anos.
Ele ingressou na Escola de Engenharia da Universidade de Mogi das Cruzes em 1974, graduando-se engenheiro em 1979. Foi nesta instituição universitária, no mesmo período do curso de Engenharia, que cursou a cadeira de Direito, integrando a primeira turma de Direito da UMC.
Em 1976, quando ainda era estudante de Engenharia, o homenageado conheceu personagens daquele momento político: Mario Covas, Ulisses Guimarães, Orestes Quercia e Franco Montoro, que estiveram em sua residência na Av. Japão, n° 185. Na época, Alves de Lima foi eleito presidente do MDB em Mogi das Cruzes.
Em 1980, Francisco Alves de Lima tornou-se jornalista e fundou o Jornal Alvorada. No mesmo ano, ele conheceu a deputada Ivete Vargas, sobrinha-neta de Getúlio Vargas e Presidente Nacional do PTB. Mais tarde, Lima se tornaria advogado particular da congressista.
No mesmo ano, conheceu o ex-presidente Jânio da Silva Quadros. Ainda em 1980, o PTB lança Jânio para governador por São Paulo e o dr. Francisco Alves de Lima para prefeito de Mogi, com apoio de Ivete Vargas.
No exercício do jornalismo, sofreu muitos processos e acusações. Foi vítima de dois atentados de morte, por combater e denunciar excessos e abusos de autoridades.
Além disso, o homenageado é reconhecido como um combatente advogado, atuando em mais de 900 (novecentas) plenárias do Júri, em sua maioria perante a Vara Criminal da Comarca de Mogi das Cruzes.
Alves de Lima também foi responsável por obras importantes e marcantes na Cidade, dentre elas, o projeto e a execução do Templo da Sede da Assembleia de Deus Madureira, em frente ao Clube Náutico, no bairro Ponte Grande.
