O presidente da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, Marcos Furlan (PODE), participou na manhã desta terça-feira, 31, do lançamento do plano “Mogi 500 anos”, que prevê investimentos e projetos para o Município nos próximos 37 anos.
O estudo aprofundado contará com aporte de 100 mil dólares da CAF (Cooperativa Andina de Fomento), mais conhecida como Banco de Desenvolvimento da América Latina, que aplicará o valor como doação. Durante a solenidade, o termo de cooperação técnica entre a instituição financeira de fomento e o Executivo foi assinado.
Marcos Furlan disse que o acordo será essencial para transformar o Município com estratégia. “É uma satisfação imensa participar deste evento hoje. O prefeito Caio Cunha, quando vereador, sempre clamava por planejamento e desenvolvimento. Temos que celebrar e exaltar esta ação de hoje. O Executivo pode mudar verdadeiramente a vida das pessoas. Mas, para isso, é fundamental projetar o futuro. Nossa cidade é enorme, e não podemos ficar apenas atendendo as urgências e emergências”, disse.
Além de Furlan, participaram da abertura do “Mogi 500 anos” os vereadores Malu Fernandes (SD), Policial Maurino (PODE), Johnross Jones (PODE), Edson Santos (PSD), Edinho (MDB), Juliano Botelho (PSB), Osvaldo Silva (REP), Edu Ota (PODE), Gustavo Siqueira (PSDB), Carlos Lucarefski (PV), Zé Luiz (PSDB) e Mauro Yokoyama (PL).
Segundo o prefeito Caio Cunha (PODE), o estudo técnico deverá ser a marca de seu mandato. “O projeto Mogi 500 anos representa o conceito e o propósito da nossa gestão. Queremos transformar nossa Cidade. Precisamos planejar o trânsito, a educação, o crescimento, enfim. É uma tarefa árdua. Boa parte do nosso tempo na Prefeitura é dedicada a resolver problemas. Espero que, daqui a 20 anos, o prefeito não precise se preocupar com enchentes ou com a Mogi invisível, na qual as pessoas passam fome”.
Por sua vez, o secretário de Planejamento e Gestão Estratégica, Lucas Porto, disse que a intenção é concluir a primeira fase da pesquisa até julho. “Precisamos levantar nosso histórico e traçar um futuro: qual Mogi queremos nos tornar? Vamos apostar mais em indústria ou mais em comércio? Ou inovação? Precisamos da participação popular para definir todas essas metas”.
José Rafael Neto, executivo sênior da CAF (Cooperativa Andina de Fomento) lembrou que a proposta traz desafios. “Vai ser um documento orientador para a Cidade no médio e no longo prazo. É uma iniciativa para unir toda a comunidade, sendo que nem todo mundo tem essa disposição. Por isso, trata-se de uma medida desafiadora e corajosa”.
Também marcaram presença na cerimônia a vice-prefeita de Mogi das Cruzes, Priscila Yamagami Kähler, o secretário Municipal de Urbanismo, Cláudio de Faria Rodrigues, o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação e vereador licenciado, Pedro Komura (PSDB), entre outros chefes de pastas, diretores e servidores.
Mogi 500 anos
O estudo “Mogi 500 anos” será dividido em três partes: “Mogi até hoje”, “A Cidade que sonhamos e precisamos” e “Caminhos estratégicos”. A primeira parte será um diagnóstico, a segunda consistirá na definição das metas e, a terceira, terá como escopo a montagem dos projetos de modo mais específico.
Nessa pesquisa, que posteriormente receberá ramificações, foram elencados três eixos: “Crescimento e Desigualdade Social”, “Crescimento e Sustentabilidade Ambiental” e “Crescimento e atendimento dos serviços públicos”.
