A Câmara Municipal de Mogi das Cruzes aprovou, por unanimidade, na sessão ordinária desta terça-feira (23), a Moção nº 25/2021 de pesar pelo falecimento do senador Major Olimpio (PSL-SP), aos 58 anos, vítima da Covid-19, ocorrido no último dia 18, no Hospital São Camilo, em São Paulo.
Autor da Moção, subscrita por vários vereadores, o vereador Otto Rezende (PSD) disse que o senador Major Olimpio foi um grande homem público e honrado membro da Policial Militar do Estado de São Paulo. “Deixa exemplo de ética e coerência”, declarou.
Nascido em 20 de março de 1962 na cidade de Presidente Venceslau (SP), Sérgio Olímpio Gomes ingressou na Academia de Polícia Militar do Barro Branco em 1978 e exerceu suas funções na Polícia Militar de São Paulo até 2007. Após 29 anos de serviço, iniciou o primeiro mandato como deputado estadual. Reeleito, ocupou a vaga na Assembleia de São Paulo até 2015, quando tomou posse como deputado federal. Nas eleições de 2018 foi eleito senador pelo Estado de São Paulo, recebendo mais de 9 milhões de votos, tomando posse em 2019.
Além de policial e político, Major Olímpio era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, jornalista, professor de Educação Física, técnico em defesa pessoal e instrutor de tiro. Também foi autor dos livros: “Reaja! Prepare-se para o Confronto – Técnica Israelense de Combate”, de 1997, e “Insegurança Pública e Privada”, lançado em 2002.
Em seus últimos dias, antes do diagnóstico e da internação, Major Olímpio fez várias declarações defendendo a vacinação como única solução para que o Brasil vença a batalha contra o Coronavírus. Ele também se manifestou a favor da instalação de uma CPI para apurar a atuação do governo federal no combate à pandemia.
O último pronunciamento do senador e líder do PSL foi feito no dia 3 de março, quando já no leito do hospital e com a respiração ofegante, manifestou-se contra os dispositivos relacionados ao congelamento de salários, durante a sessão que discutia a PEC Emergencial (PEC 186/2019).
Major Olímpio foi o terceiro senador a morrer vítima da doença. Antes dele, morreram os senadores José Maranhão (MDB-PB), em fevereiro deste ano, e Arolde de Oliveira (PSD-RJ), em outubro de 2020. O senador deixa a esposa Claudia Regina Olímpio Gomes e os filhos Mariana e Fernando.
