A Câmara Municipal de Mogi das Cruzes aprovou, na sessão ordinária desta quarta (11), os Projetos de Lei 110/2020 e 111/2020, de autoria do vereador Taubaté Guimarães (PTB), que denomina vias públicas no Loteamento Residencial Veneza I.
A Rua Três foi alterada para Rua Nelson Rodrigues Pereira (111/2020). O Logradouro tem início na Rua José Martins de Siqueira e término em terrenos particulares.
A Rua Quatro foi alterada para Rua Agostinho Caetano de Oliveira (110/2020). O Logradouro tem início na Rua C e término em terrenos particulares.
Nelson Rodrigues Pereira nasceu no bairro da Ponte Grande, na cidade de Mogi das Cruzes, no dia 17 de dezembro de 1940. Era filho de Júlio de Paula Assis e de Maria Rodrigues Assis. Em 02 de março de 1974, casou-se com Carmem Silva de Moraes Pereira, na Igreja Matriz. Dessa união vieram os filhos, Nelson, João e José, que lhes deram netos e bisnetos.
“O homenageado sempre foi reconhecido pela sua notória capacidade como mecânico, posteriormente, pelo trabalho com caminhão de guincho, fato que lhe deu notoriedade e respeito, por ter participado, por várias vezes, de salvamentos de muitas pessoas, de correntes de vários acidentes no bairro da Ponte Grande e Mogi Dutra, antes e após a sua duplicação”, ressaltou Guimarães, no documento apresentado ao Plenário. Nelson faleceu em 05 de agosto de 2020.
Agostinho Caetano de Oliveira, nasceu na cidade de Guaraciaba, no dia 19 de agosto de 1946. Mudou-se para São Paulo aos 20 anos de idade, depois para Mogi das Cruzes no ano de 1974, onde trabalhou em várias empresas no ramo da metalurgia.
O homenageado casou-se na cidade de Inhapim, MG, com Zelinda Francisca de Almeida Oliveira, com quem teve as filhas, Rosane Cristina, Claudia Aparecida, Rosilene Almeida e Diogo Almeida. Seu último emprego foi como inspetor de alunos na escola Laurinda Cardoso de Melo, onde a sua marca ficou perpetuada entre os funcionários, alunos e professores: "O Agostinho dos bons conselhos e do violão".
Foi um emérito poeta, pois escrevia suas canções, usando seu violão para mostrá-las às pessoas o que fazia, inclusive, participando de festas familiares, com mensagens de incentivo e carinho. Aliás, da sua dedicação à família e ao próximo, fazia parte de grupos litúrgicos, participando da comunidade Nossa Senhora da Esperança, onde cantava e tocava violão para os idosos em festas de final de ano. Agostinho faleceu em 15 de julho de 2018.
