Vereadores de Mogi das Cruzes e demais membros do Comitê Gestor de Retomada Econômica voltaram a se reunir com representantes de bares, restaurantes, lanchonetes, pizzarias e padarias. O encontro, realizado por meio de plataforma online, no fim da tarde desta quinta-feira (09), tinha como objetivo  definir os protocolos sanitários a serem seguidos por estes estabelecimentos, em caso de o município ascender para a fase amarela - conforme critérios do governo do Estado.  "Tudo indica que Mogi deve avançar, nos próximos dias, para a fase amarela. E se isso acontecer, precisamos estar prontos, com todo o protocolo sanitário definido e cumprido pelos estabelecimentos", comentou o vice-prefeito Juliano Abe (MDB), responsável pelo Comitê da Retomada. De acordo ele, o Plano São Paulo do governo estadual determina que os estabelecimentos terão de funcionar com  ocupação máxima de até 40% dos assentos, com clientes e funcionários utilizando máscara em todos os ambientes; o  atendimento presencial poderá ocorrer entre 6h e 17h, não ultrapassando o período de seis horas contínuas de atendimento, em ambientes ao ar livre ou arejados, com janelas abertas, ventilação natural ou circulação de ar.  “O Comitê se posicionou contra essa regra e está questionando o Governo de Estado sobre a possibilidade de haver funcionamento no período noturno, seguindo os mesmos protocolos”, pontuou Juliano Abe. E ainda de acordo com ele, um ofício foi encaminhado ao Ministério Público solicitando autonomia do município para estabelecer o funcionamento gradual, no período noturno.

> O vereador Francimário Vieira Farofa (PL), coordenador dos trabalhos pela Câmara Municipal no segmento alimentício (bares, restaurantes, pizzarias e lanchonetes)  defende a necessidade de autonomia do município, para que os estabelecimentos abram no período noturno. “Tenho conversado muito com representantes de pizzarias e eles reforçaram que o faturamento principal das casas é de fato no período noturno", alega. "O plano do governo do Estado sugere funcionamento das pizzarias pela manhã porque este é o perfil da capital. Mogi é diferente, precisa ter um regramento específico", defende ele, que promete recorrer aos deputados estaduais que representam a região. "Precisamos nos unir politicamente e pressionar o governador João Doria", salientou.

 

 

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