Após a tragédia de Brumadinho (MG), munícipes comentaram com o vereador Diego de Amorim Martins (MDB), o Diegão, sobre a existência e as condições de segurança das barragens em Mogi das Cruzes e região do Alto Tietê, além das mineradoras da cidade, já que estima-se que em Mogi sejam, pelo menos, duas.
Preocupado com uma possível tragédia como a de Minas Gerais, o parlamentar enviou questionamentos ao Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) e também à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), para saber a real situação das barragens e mineradoras.
Aos órgãos competentes, Diegão perguntou sobre quantas barragens há em Mogi e região, como funciona o sistema de segurança delas e qual suas classificações de risco, pois de acordo com postagens de mogianos nas redes sociais, reportagens recentes davam conta de que duas barragens de mineração no Estado de São Paulo, sendo uma em Mogi das Cruzes e outra em Cajati, teriam nível de risco alto.
O vereador também lembrou que em 2015, quando houve o rompimento da barragem da Samarco, em Mariana (MG), a Cetesb esteve em Mogi vistoriando duas barragens – uma de granito e brita localizada no Itapeti e outra de caulim em Jundiapeba. Na ocasião, ficou constatado que ambas estavam em situação regular, com licenciamento e medidas de controle ambiental e de segurança em dia. “Porém, importante sabermos como estão hoje também e se a população pode se sentir segura, não somente com as atividades das mineradoras, mas também com o funcionamento das barragens”, afirmou Diegão.
Até o fechamento desta matéria, o vereador aguardava um retorno por parte do DAEE e da Cetesb.